Quem está começando a se interessar pelo poker pode ter a falsa ilusão de que apenas as conquistas e troféus são importantes na carreira de um jogador. Mas depois de algum tempo acompanhando o esporte, fica mais fácil compreender que uma sequência longa de resultados e premiações é o que realmente sustenta a carreira de um profissional.
Felipe Mojave
Felipe Mojave já tem mais de uma década de sucesso nas mesas de poker. E em 2016 teve um ano especial, daqueles que os profissionais almejam. Com resultados expressivos nos maiores torneios do circuito mundial, ele terminou como o melhor brasileiro nos dois principais rankings do Global Poker Index.
No Ranking GPI, o Team PokerStars Pro terminou na 104ª colocação, a frente de outros nomes de destaque como Rafael Moraes (119ª colocação), Luiz Duarte (136ª colocação) e o colega de equipe André Akkari (406ª colocação), os outros brasileiros mais bem colocados.
E no Ranking Player of the Year 2016, ele ficou com 91ª colocação (2.337,03 pontos), ficando entre os 100 melhores jogadores do mundo. Um belo desempenho em um ano onde ele também conseguiu ajudar a colocar o São Paulo Mets nos playoffs da Global Poker League.
“Em 2015, tive um ano muito bonito”, disse Mojave. “Quando 2016 começou, pensei em repetir o que havia feito no ano anterior. No final, foi cem vezes melhor! Acabei conseguindo as melhores colocações entre os brasileiros nos rankings no último torneio, o EPT Praga. Agora vou focar para conseguir outro grande desempenho em 2017”.
Parabéns Mojave!
ERRATA:
Depois de publicada a matéria, fui alertado por alguns jogadores que a organização da WSOP Circuit Brazil não havia enviado seus resultados para o Global Poker Index, e que os rankings sofreriam alterações quando isso acontecesse.
No dia 18/01 os resultados foram somados aos rankings, e com isso Luiz Duarte assumiu a primeira colocação entre os brasileiros no Ranking Geral. Felipe Mojave continuou sendo o melhor brasileiro no Ranking Player Of The Year 2016.
Obrigado!