Os grandes profissionais sabem que a regularidade é uma das principais virtudes no poker. Quem está sempre chegando entre os premiados nos torneios tem uma carreira sólida, e consegue se manter no topo em um esporte onde a variância é implacável.
Felipe “Mojave” Ramos
Nesse final de semana, Felipe “Mojave” Ramos (Friend of PokerStars) conseguiu mais uma premiação importante em sua carreira. No Evento #3 (US$ 10.000 Seven Card Stud Championship) da World Series Of Poker, ele terminou na 14ª colocação e recebeu US$ 14.500 por seu desempenho.
Nos últimos meses, Mojave teve uma sequência de resultados importantes, chegando longe nos principais torneios que disputou. Ele foi oitavo no Main Event do WPT Amsterdam (US$ 30.650), sétimo no High Roller da EPT Grand Final Monte Carlo (US$ 83.361), segundo no evento de Pot Limit Omaha do EPT Dublin (US$ 32.587) e segundo colocado no evento Heads-Up do BSOP São Paulo (US$ 3.356).
Felipe Mojave agora é o número 1 entre os jogadores brasileiros na disputa de “Player of the Year 2016” do Global Poker Index, com 1.167 pontos, a frente de Luiz Duarte (952 pontos) e André Akkari (931 pontos). Outra conquista importante: ele agora está na 84ª colocação no ranking geral para “Jogador do Ano”, entre os cem melhores pela primeira vez na carreira.
“Estou muito contente, ficar entre os Top 100 do mundo não é moleza”, disse Mojave. “É ser o número 1 do país, com todas as feras que temos no nosso poker, é muito honroso para mim. É uma corrida, ainda está na metade do ano. Mas estou focado para fechar o ano no Top 50 mundial e ser o primeiro do Brasil”.
Hoje Mojave já está de volta às mesas da WSOP, para disputar o Evento #9 (US$ 10.000 No Limit Hold’em Heads-Up Championship), em busca de mais pontos na briga pelo ranking. E quem sabe, conseguir o sonhado bracelete.